FATOS POLICIAIS

quinta-feira, 25 de julho de 2024

MOR JOÃO DE BARROS BRAGA

 


CAPITÃO-MOR JOÃO DE BARROS BRAGA,

CAPITÃO-MOR JOÃO DE BARROS BRAGA, FOI GOVERNADOR DA CAPITANIA DO RIO GRANDE DO NORTE, NO PERÍDO DE 19 DE MARÇO DE 1731 A 22 DE OUTUBRO DE 1731

JOÃO DE BARROS BRAGA, NOMEADO A 16 DE JULHO DE 1730. ASSUMIU A 19 DE MARÇO DE 1731, GOVERNANDO ATÉ 22 DE OUTUBRO DE 1734. 42º (QUADRAGÉSIMO SEGUNDO) GOVERNANTE DA CAPITANIA DO RIO GRANDE DO NORTE DE 1731 (ÚNICO MANDATO) A 1734 PRECEDIDO POR DOMINGOS DE MORAIS NAVARRO E SUCEDIDO PÓ RJOÃO DE TEIVE BARRETO DE MENEZES

- Oficial a serviço do Vice-Rei de Portugal, foi mandado da Bahia para o Ceará a fim de restabelecer a paz na região do Jaguaribe (1696). Ali, enfrentaria problemas e enriqueceria: combateu gentios e celerados, criou gado, construiu casa, fez fortuna e ganhou fama de valente. Levantou um arraial na ribeira do Jaguaribe, com parapeitos, estacadas, quartéis em pontos estratégicos e igreja, tudo às suas custas, já com o título de Coronel do Distrito. Auxiliou a reedificação da Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção, inclusive. Num ataque conjugado de anacés, paiacus e jaguaribaras à Vila de Aquiraz, Braga foi chamado a intervir e o fez matando todos os indígenas. Seu método radical era questionado por uns e aprovado por outros. Nesse clima foi nomeado Capitão-mor do Rio Grande (1730), tomando posse a 19.03.1731. Aqui, criou a primeira cadeira de gramática latina, contratando professores com o apoio do bispo diocesano; construiu um quartel para alojamento de oficiais e praças da guarnição da Fortaleza; restaurou sua Capela e, inclusive, as imagens dos Reis Magos que vieram de Lisboa, e concedeu léguas de terra para a construção de sítios e habitações em Natal, Apodi e Pau dos Ferros. Mandando arcabuzar um índio tapuia que assassinara seu amo e outras pessoas, foi denunciado por abuso de poder. A ordem de prisão emitida pelo rei não recebeu o “cumpra-se” do Governador de Pernambuco, que fez ver ao monarca tratar-se de “homem destemido”. O caso foi oficialmente esquecido e Braga continuou no cargo até 20.10.1734, retornando à ribeira do Jaguaribe onde viria a falecer em 1743.

FONTE: “PERSONALIDADES HISTÓRICAS DO RIO GRANDE DO NORTE (SÉC. XVI A XIX), COORDENAÇÃO E REDAÇÃO TARCISIO ROSAS. NATAL: FUNDAÇÃO JOSÉ AUGUSTO - CENTRO DE ESTUDOS E PESQUISAS JUVENAL LAMARTINE-CEPEJUL, 1999. PÁG. 42

MOR JOÃO DE BARROS BRAGA

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