CAPITÃO-MOR JOÃO DE BARROS BRAGA,
CAPITÃO-MOR JOÃO DE BARROS BRAGA, FOI GOVERNADOR DA CAPITANIA DO RIO GRANDE DO NORTE, NO PERÍDO DE 19 DE
MARÇO DE 1731 A 22 DE OUTUBRO DE 1731
JOÃO
DE BARROS BRAGA, NOMEADO A 16 DE JULHO DE 1730. ASSUMIU A 19 DE MARÇO DE 1731,
GOVERNANDO ATÉ 22 DE OUTUBRO DE 1734. 42º (QUADRAGÉSIMO SEGUNDO) GOVERNANTE DA
CAPITANIA DO RIO GRANDE DO NORTE DE 1731 (ÚNICO MANDATO) A 1734 PRECEDIDO POR
DOMINGOS DE MORAIS NAVARRO E SUCEDIDO PÓ RJOÃO DE TEIVE BARRETO DE MENEZES
- Oficial a serviço do Vice-Rei de Portugal, foi mandado da
Bahia para o Ceará a fim de restabelecer a paz na região do Jaguaribe (1696).
Ali, enfrentaria problemas e enriqueceria: combateu gentios e celerados, criou
gado, construiu casa, fez fortuna e ganhou fama de valente. Levantou um arraial
na ribeira do Jaguaribe, com parapeitos, estacadas, quartéis em pontos
estratégicos e igreja, tudo às suas custas, já com o título de Coronel do
Distrito. Auxiliou a reedificação da Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção,
inclusive. Num ataque conjugado de anacés, paiacus e jaguaribaras à Vila de
Aquiraz, Braga foi chamado a intervir e o fez matando todos os indígenas. Seu
método radical era questionado por uns e aprovado por outros. Nesse clima foi
nomeado Capitão-mor do Rio Grande (1730), tomando posse a 19.03.1731. Aqui,
criou a primeira cadeira de gramática latina, contratando professores com o
apoio do bispo diocesano; construiu um quartel para alojamento de oficiais e
praças da guarnição da Fortaleza; restaurou sua Capela e, inclusive, as imagens
dos Reis Magos que vieram de Lisboa, e concedeu léguas de terra para a
construção de sítios e habitações em Natal, Apodi e Pau dos Ferros. Mandando
arcabuzar um índio tapuia que assassinara seu amo e outras pessoas, foi
denunciado por abuso de poder. A ordem de prisão emitida pelo rei não recebeu o
“cumpra-se” do Governador de Pernambuco, que fez ver ao monarca tratar-se de
“homem destemido”. O caso foi oficialmente esquecido e Braga continuou no cargo
até 20.10.1734, retornando à ribeira do Jaguaribe onde viria a falecer em 1743.
FONTE: “PERSONALIDADES HISTÓRICAS DO RIO GRANDE DO NORTE (SÉC. XVI A
XIX), COORDENAÇÃO E REDAÇÃO TARCISIO ROSAS. NATAL: FUNDAÇÃO JOSÉ AUGUSTO -
CENTRO DE ESTUDOS E PESQUISAS JUVENAL LAMARTINE-CEPEJUL, 1999. PÁG. 42
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